Ainda que calado, Pazuello será atropelado na CPI e ficará como o general mais poltrão da história do Brasil

Atualizado em 14 de maio de 2021 às 19:27
Pazuello

Ricardo Lewandowski concedeu habeas corpus nesta sexta-feira (14) a Pazuello para que ele tenha o direito de ficar em silêncio na CPI da Covid sempre que entender que não precisa responder a perguntas.

O pedido foi feito pela Advocacia-Geral da União. Ou seja, o governo brasileiro assume a defesa de um sujeito que, a rigor, já não é mais integrante daquela joça.

Com isso, fica clara a cumplicidade no genocídio.

Pazuello poderá não responder a perguntas que possam incriminá-lo, será acompanhado de um advogado e não sofrerá “quaisquer constrangimentos físicos ou morais, em especial ameaças de prisão ou de processo caso esteja atuando no exercício regular dos direitos acima explicitados”.

Será um massacre, de qualquer maneira.

Os senadores esfregarão todas as provas da iniquidade do general em sua cara, enquanto ele fica silente.

Pazuello foge da CPI desde sempre.

Alegou “suspeita” de ter covid-19 para adiar o testemunho. Mentira.

Participou de um media training com assessores do Palácio do Planalto que o consideraram “muito nervoso”.

Seu destempero é uma das principais preocupações do governo.

Vai estourar com Renan? Vai dar piti?

Pazuello é tigrão no shopping para passear sem máscara em Manaus e tchutchuca para encarar os parlamentares.

Já tivemos, na história do mundo, generais cruéis (Patton era um psicopata), corajosos, malucos, altos, baixos, gordos, estranhos, feios e bonitos.

Cagão é o primeiro.