Alckmin confirma ida ao PSB e dá último passo para ser vice de Lula

Atualizado em 18 de março de 2022 às 11:45
Alckmin confirma ida ao PSB e da último passo para ser vice de Lula
Foto: Reprodução

Geraldo Alckmin finalmente decidiu encerrar as conversas que mantinha com diferentes partidos para acertar sua ida ao PSB. Em publicação nas redes sociais, nesta sexta-feira (18), o ex-tucano comemorou a filiação.

“O tempo da mudança chegou! Depois de conversar muito e ouvir muito eu decidi caminhar com o Partido Socialista Brasileiro – PSB. O momento exige grandeza política, espírito público e união”, escreveu Alckmin.

“A política precisa enxergar as pessoas. Não vamos deixar ninguém para trás. Nosso trabalho para ajudar a construir um país mais justo e pronto para o enfrentamento dos desafios que estão postos está só começando”, finalizou. A filiação vai acontecer na manhã da próxima quarta-feira (23), em Brasília.

Confira a publicação abaixo: 

Leia mais: 

1- Aliados e ex-secretários: Saiba quem Alckmin levará para ato de filiação ao PSB

2- PSB organiza evento para a filiação de ex-tucano

3- DCM Café da Manhã: Provável vice de Lula, ex-tucano já recebe tratamento dado a petistas

Alckmin se aproxima de Lula

A filiação ao partido é o passo que faltava para o ex-tucano ser anunciado pelo petismo, nos próximos dias, como vice de Lula. Recentemente, o cacique da sigla, Carlos Siqueira, anunciou a filiação de Alckmin, mas o ex-tucano não gostou e tratou de dizer que ainda negociava com outras siglas. Agora, a novela acabou.

No dia 19 de janeiro, o ex-presidente defendeu a união com Alckmin em torno de sua candidatura. “Da minha parte não existe nenhum problema de fazer aliança com Alckmin e ter ele de vice. Nós vamos construir um programa de interesse para a sociedade brasileira”, afirmou na ocasião.

Lula já afirmou que, com o tucano de vice, poderia dormir tranquilo, uma vez que Alckmin, que foi quatro vezes governador, teria experiência e estatura política, e não transformaria a vice-presidência em um centro de conspiração e sabotagem para desestabilizar o governo.

Os dois partidos discutem a formação de uma federação no plano nacional, em que se uniriam em torno da candidatura de Lula à Presidência. Nesse caso, as legendas são obrigadas a se juntar também em São Paulo, lançando apenas um candidato ao governo do estado, como exige a lei das federações.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link