Geraldo Alckmin finalmente decidiu encerrar as conversas que mantinha com diferentes partidos para acertar sua ida ao PSB. Em publicação nas redes sociais, nesta sexta-feira (18), o ex-tucano comemorou a filiação.
“O tempo da mudança chegou! Depois de conversar muito e ouvir muito eu decidi caminhar com o Partido Socialista Brasileiro – PSB. O momento exige grandeza política, espírito público e união”, escreveu Alckmin.
“A política precisa enxergar as pessoas. Não vamos deixar ninguém para trás. Nosso trabalho para ajudar a construir um país mais justo e pronto para o enfrentamento dos desafios que estão postos está só começando”, finalizou. A filiação vai acontecer na manhã da próxima quarta-feira (23), em Brasília.
Confira a publicação abaixo:
A política precisa enxergar as pessoas. Não vamos deixar ninguém para trás. Nosso trabalho para ajudar a construir um país mais justo e pronto para o enfrentamento dos desafios que estão postos está só começando.
— Geraldo Alckmin (@geraldoalckmin) March 18, 2022
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Alckmin se aproxima de Lula
A filiação ao partido é o passo que faltava para o ex-tucano ser anunciado pelo petismo, nos próximos dias, como vice de Lula. Recentemente, o cacique da sigla, Carlos Siqueira, anunciou a filiação de Alckmin, mas o ex-tucano não gostou e tratou de dizer que ainda negociava com outras siglas. Agora, a novela acabou.
No dia 19 de janeiro, o ex-presidente defendeu a união com Alckmin em torno de sua candidatura. “Da minha parte não existe nenhum problema de fazer aliança com Alckmin e ter ele de vice. Nós vamos construir um programa de interesse para a sociedade brasileira”, afirmou na ocasião.
Lula já afirmou que, com o tucano de vice, poderia dormir tranquilo, uma vez que Alckmin, que foi quatro vezes governador, teria experiência e estatura política, e não transformaria a vice-presidência em um centro de conspiração e sabotagem para desestabilizar o governo.
Os dois partidos discutem a formação de uma federação no plano nacional, em que se uniriam em torno da candidatura de Lula à Presidência. Nesse caso, as legendas são obrigadas a se juntar também em São Paulo, lançando apenas um candidato ao governo do estado, como exige a lei das federações.