Alckmin dá receita para Bruno Covas se reeleger: ficar quietinho, varrer rua e tapar buraco de asfalto. Por José Cássio

Atualizado em 10 de agosto de 2019 às 9:47
Bruno Covas. Foto: Leon Rodrigues/Fotos Públicas

Desaparecido desde que a TV Gazeta decretou o fim do Todo Seu, comandado por Ronie Von, onde era colunista de saúde e qualidade de vida, Geraldo Alckmin encontrou-se com Bruno Covas recentemente.

No seu melhor estilo de ‘jogar parado’, vê na crise econômica a avenida que faltava para o prefeito de São Paulo sair da inércia e deslanchar rumo à reeleição no ano que vem.

O raciocínio de Geraldo é simples: como ninguém tem dinheiro, não há grandes cobranças a serem feitas por parte do eleitores. Então a dica é Bruno ficar quietinho e investir energia em coisas corriqueiras, como varrição e buracos de rua.

Outra avaliação que Geraldo faz em favor de Bruno leva em consideração os próprios adversários: o ex-governador não vê nenhum avião de 14 turbinas manobrando na pista.

Por enquanto, só quem se apresentou oficialmente é Márcio França, do PSB, que nem na capital mora – é de São Vicente. O PT continua com seus japoneses – Paulo Teixeira, Jilmar Tatto, Zarattini, etc – aguardando para ver o que Lula vai decidir.

Na visão de Geraldo, se tudo correr como previsto, Bruno chega ao segundo turno, provavelmente disputando com alguém indicado por Bolsonaro.