
À noite, duas vezes por semana, o presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, surpreende os vizinhos ao circular sozinho pelo Caxingui, bairro onde mora em São Paulo.
Com uma pilha de apostilas debaixo do braço, segue até a unidade Wise Up da avenida Jorge João Saad, no Morumbi, ao lado de casa, escola que escolheu para afiar o inglês.
Escolado no contato com o povo, Geraldo entra no Bar do Português, tradicional reduto de são-paulinhos na região, cumprimenta garçons e fregueses e segue em frente, caminhando.
Uma hora e meia depois, volta na mesma toada.
Não por acaso Geraldo tem circulado sozinho pela cidade.
Pessoas do seu círculo íntimo juram de pés juntos que ele renunciou às mordomias a que teria direito como ex-governador – aposentadoria especial, segurança, motorista particular, entre outras.
Esses mesmos amigos falam que a Uninove estourou o teto salarial para receber o novo professor de “gestão pública” da instituição: o salário de Geraldo na universidade será de R$ 40 mil.
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A assessoria de comunicação do PSDB mandou o seguinte comunicado ao DCM:
O ex-governador de São Paulo e presidente do PSDB Nacional, Geraldo Alckmin, afirma que esta informação (do salário na Uninove) não é procedente.