Ameaçado em 2019, Bebianno escreveu cartas a amigos: “Se algo acontecer comigo, abram”

Atualizado em 14 de março de 2020 às 10:09
Gustavo Bebianno e Jair Bolsonaro

A colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, contou em fevereiro de 2019 que Gustavo Bebianno, então em processo de fritura na Secretaria-Geral do governo, relatara a pelo menos dois amigos que estava recebendo ameaças por meio de seu número de WhatsApp.

Seu telefone dele havia sido espalhado em grupos de redes sociais.

Um dos interlocutores de Bebianno dizia acreditar que 99% das ameaças eram “bravatas” de “bolsominions”.

Apesar disso, ele estava sendo aconselhado a cuidar de sua integridade física.

À época, Bebianno escreveu cartas a duas pessoas próximas, com informações como o nome de quem estaria interessado em lhe fazer mal.

“Se algo acontecer comigo, abram”, disse ele, segundo a Veja.

Bebianno morreu neste sábado, dia 14, de infarto fulminante em Teresópolis.