Análise de material genético faz PGR denunciar mais 31 pelos atos de 8/1

Atualizado em 11 de setembro de 2023 às 23:05
Manifestantes terroristas em Brasília – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Restos de materiais genéticos encontrados nas sedes dos três Poderes, em Brasília, possibilitaram à Procuradoria-Geral da República (PGR) acusar mais 31 pessoas por participação nos atos terroristas promovidos por bolsonaristas no dia 8 de janeiro.

Os fragmentos foram confrontados com amostras recolhidas de apoiadores do o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) presos no acampamento em frente ao QG do Exército na manhã do dia seguinte. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo.

A lista de objetos recolhidos por agentes de segurança inclui itens como meia, batom, camisas, toalha de rosto, máscaras de proteção facial, bandeiras, barras de metal, garrafas de água, latas de refrigerantes, bitucas de cigarro e restos de sangue.

Bolsonaristas invadem prédio do Congresso, em Brasília – Foto: Reprodução

Vale destacar que esse grupo de 31 pessoas já havia sido denunciado pela PGR e respondia a ações penais por dois crimes: associação criminosa e por incitar as Forças Armadas contra os Poderes constituídos.

As análises foram feitas pelo Serviço de Perícias em Genética Forense, que recebeu quase 1.400 amostras biológicas dos bolsonaristas presos.

Caso o tribunal acate os pedidos, os simpatizantes do ex-mandatário poderão ser condenados a penas que somadas chegam a 30 anos de reclusão. Além disso, eles também perderão o direito a firmar acordo de não persecução penal com o Ministério Público Federal (MPF).

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