
O jornalista Paulo Figueiredo, notório golpista, afirmou nesta sexta-feira (5) que a anistia “ampla geral ou irrestrita será feita por bem ou por mal” no Brasil, e que inclusive o texto foi apresentado à Casa Branca há algum tempo.
“O que vai ser feito por bem ou por mal é anistia ampla geral ou irrestrita. Não estamos negociando se vai incluir Bolsonaro ou não. É geral. Se não fizer agora, vai ter que fazer outra depois”, disse o neto do ditador João Figueiredo em entrevista ao blog de Andréia Sadi, da GloboNews.
Figueiredo e Eduardo Bolsonaro fazem a articulação junto à Casa Branca. Nesta semana, estiveram em Washington para reuniões com integrantes do alto escalão do Departamento de Estado dos Estados Unidos. O encontro contou com a presença do subsecretário de Diplomacia Pública da gestão Trump, Darren Beattie, e do conselheiro sênior para o Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado, Ricardo Pita.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) levou o debate sobre a anistia aos golpistas a Washington. Na quinta-feira (4), ele se reuniu com a comitiva para tratar da proposta que poderia beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O “Bananinha” falou sobre a articulação de aliados e do Centrão para aprovar uma anistia ampla e irrestrita. Segundo ele, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estariam “ameaçando” congressistas para barrar o avanço da proposta.

O cronograma prevê aprovar a anistia depois do julgamento do STF. Se isso ocorrer, afirma Figueiredo, os EUA devem suspender as tarifas por 60 dias. E a Lei Magnitsky para ministros do STF pode não ser aplicada – só mantendo a de Moraes.
Nos bastidores da Corte, ministros avaliam como remota a chance de que um eventual projeto de anistia prospere. A leitura é de que, mesmo que seja aprovado no Congresso, o texto será judicializado e considerado inconstitucional.
O líder do PL, Sóstenes Cavalcante, disse ao blog nesta sexta que aguarda o cronograma de Motta para pautar a anistia e a definição do relator.