Antes de ato, bolsonaristas atacam eleitores de Boulos na Avenida Paulista (SP)

Atualizado em 5 de outubro de 2024 às 13:42
Boulos, ao lado de Lula e Marta Suplicy,. Foto: Matheus Lara/Estadão

Na manhã deste sábado (5), apoiadores do candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), começaram a se concentrar na Avenida Paulista para um ato de campanha, que conta com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O evento, programado para começar às 11 horas, já mobiliza centenas de pessoas, especialmente em frente ao Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp).

No entanto, a atmosfera festiva do evento ficou tensa com a presença de um pequeno grupo de apoiadores do deputado federal Paulo Bilynskyj (PL), ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Eles se posicionaram na altura do Masp, onde confrontaram os eleitores de Boulos.

O grupo, que exibia faixas e cartazes, provocou uma reação imediata por parte dos apoiadores do PSOL, que passaram a gritar palavras de ordem e a xingar os opositores.

A troca de farpas entre os grupos ganhou força, e o clima de tensão aumentou. “Bolsonaristas não são bem-vindos aqui!”, gritou uma apoiadora de Boulos, ao que os seguidores de Bilynskyj responderam com gritos de “Fora Lula!”. Apesar dos ânimos exaltados, até o momento, a situação segue sob controle, sem registros de violência ou confrontos físicos.

Lula, presidente do Brasil em campanha com Boulos. Foto: reprodução

Mesmo com o fluxo crescente de manifestantes, o trânsito na avenida segue fluindo, embora com algumas interrupções pontuais devido ao aumento de pessoas se posicionando na via. A expectativa é que o movimento aumente consideravelmente nas próximas horas, com a chegada de mais simpatizantes de Boulos e a aguardada fala do presidente Lula.

Durante o ato, o candidato do PSOL também mencionou a criação de um falso laudo, publicado por Pablo Marçal (PRTB), o acusando de ser usuário de drogas. No documento com assinatura forjada, Boulos teria sido internado em 2021 após uma crise psicótica causada por consumo de cocaína.

“A gente já tinha visto o desespero (de adversários). Ontem, um deles chegou ao limite de falsificar um documento. A farsa caiu em poucas horas”, disse o candidato. “Esperamos que a justiça tome as medidas cabíveis. Já entramos na justiça eleitoral e criminal. Esperamos que a verdade circule mais que a mentira para que uma mentira abjeta e tão baixa como essa não interfira na disposição do eleitor nas urnas. Tenho confiança que a verdade vai vencer a mentira amanhã nas urnas”, completou.

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