O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, revogou a lei que dava gratuidade no transporte público a idosos com mais de 60 anos.
O governador João Doria — que acaba de voltar de uma viagem a Miami às pressas após decretar fase vermelha no estado —, também decidiu retirar esse direito, em ação conjunta.
A medida de 2013 fora promulgada por Fernando Haddad. A economia para o estado é pífia.
Muito menor do que vai custar o aumento salarial que Bruno se deu: de R$ 24.175,55 para R$ 35.462,00. (O do vice, Ricardo Nunes, passará de R$ 21.700,00 para R$ 31.915,80).
No dia 17 de setembro, o então candidato à reeleição foi pedir apoio do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi), filiado à Força Sindical do picareta Paulinho.
“Só aqui na cidade de São Paulo são 2 milhões de idosos, aposentados e pensionistas. Isso mostra como nosso trabalho vem sendo reconhecido e nossa campanha vem crescendo”, afirmou Covas.
“Aqueles que passaram a vida contribuindo para a cidade precisam e merecem o devido respeito”.
Presidente do Sindnapi, João Inocentini puxou o saco do sujeito.
“Bruno Covas conta com nosso total apoio porque é um político sério, bom gestor e que sempre deu atenção às questões da terceira idade”, disse o dirigente.
Pois é.
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