Neste sábado (7), na onda das comemorações do Dia da Independência, acontece o ato bolsonarista contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Avenida Paulista, em São Paulo. Para acompanhar as manifestações que pedem o impeachment do magistrado, o DCM está ao vivo, no local, com o repórter Fabricio Rinaldi entrevistando os seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Acompanhe:
As motivações do protesto:
O primeiro mote da campanha contra Moraes foi a denúncia golpista da Folha de S.Paulo, escrita por Glenn Greenwald, quando apresentou uma série de matérias alegando que o magistrado teria usado, “fora do rito”, métodos para investigar bolsonaristas em inquéritos compartilhados entre o STF e o Tribunal Superior Eleitoral, do qual ele presidia.
Mais recentemente, a suspensão do X, antigo Twitter, reabasteceu o ímpeto contra o ministro. A decisão, corroborada pela 1ª Turma do Supremo, considerou a falta de contribuição em investigações de Elon Musk, dono da plataforma, e a ausência de representantes legais da empresa no Brasil.
Quem vai discursar:
Bolsonaro é, certamente, o personagem mais aguardado pelo público de extrema-direita na Avenida Paulista. Porém, diagnosticado com uma gripe forte, pessoas próximas afirmam que ele não se pronunciará por estar sem voz. Caso resolva falar, o discurso pode ser ameno considerando o receio de ser preso por atentado à democracia em flagrante.
As palavras mais agressivas devem partir do pastor Silas Malafaia, principal organizador do evento. O líder religioso prometeu um discurso “duríssimo” neste sábado.
“Vai ser o mais duro e veemente discurso que fiz até hoje. Vai ser de arregaçar”, garantiu. A manifestação é insuflada por dois casos recentes envolvendo Moraes. O mais recente foi a decisão de suspender as atividades do X, antigo Twitter, após a empresa não indicar um representante legal no país.
Os políticos presentes:
Entre os parlamentares, bolsonaristas de destaque como os deputados Eduardo Bolsonaro, Nikolas Ferreira, Bia Kicis e Gustavo Gayer, todos do Partido Liberal, prometeram presença. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também é aguardado na manifestação.
Os candidatos à prefeitura da capital que representam a extrema-direita, Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB), também foram convidados. Porém, somente o prefeito atual deve ir, sendo que pode recusar fazer uma fala, uma vez que teme ser vaiado pelos eleitores paulistas. No campo extremista, ele é visto como um político que tem vergonha de assumir o bolsonarismo.
Já Marçal, inicialmente vetado por Malafaia, foi convidado por Bolsonaro, mas viajou na última semana para encontrar com o presidente de El Salvador e não confirmou sua presença.
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