Cristiane Brasil e Cármen Lúcia são duas faces da mesma moeda.
A ministra do STF falou na 2ª feira, dia 29, sobre a utilização do processo de Lula para revisar a execução penal após condenação em segunda Instância.
“Não sei por que um caso específico geraria uma pauta diferente. Seria realmente apequenar muito o Supremo. Não conversei sobre isso com ninguém”, disse.
Cármen estava num jantar da “divisão de eventos” do site Poder360.
O encontro foi no restaurante Piantella, “tradicional restaurante de Brasília”, segundo o website.
Segue a lista de convidados.
Estiveram presentes, além da presidente do STF, Cármen Lúcia, e da assessora Mariangela Hamu, os executivos André Araújo (presidente da Shell no Brasil), Flávio Ofugi Rodrigues (chefe de Relações Governamentais da Shell), Tiago de Moraes Vicente (Relações Governamentais e Assuntos Regulatórios da Shell), André Clark (presidente da Siemens no Brasil), Camilla Tápias (vice-presidente de Assuntos Corporativos da Telefônica Vivo), Wagner Lotito (vice-presidente de Comunicação e Relações Institucionais da Siemens na América Latina), Victor Bicca (diretor de Relações Governamentais da Coca-Cola Brasil), Camila Amaral (diretora jurídica da Coca-Cola Femsa), Júlia Ivantes e Delcio Sandi (Relações Institucionais da Souza Cruz) e Marcello D’Angelo (representante da Estre Ambiental).
Pois é.
É incrível que Cármen venha falar em “apequenamento” da instituição que livrou a cara de Aécio Neves, assistiu Eduardo Cunha conduzir o impeachment até a boca do lobo, serve de puxadinho para a dupla Moro & Dallagnol etc.
Cristiane também estava cercada de gente boa naquele famoso barco, traduzindo para um público de analfabetos políticos a iniquidade nacional.
Ambas jogando para a torcida. Ambas resultado de um golpe que nos atirou num pântano — jurídico, político, ético, moral.
A Cármen do Piantella e a Cristiane da lancha estão muito à vontade no papel que representam. Diferentes na forma, mas não muito no conteúdo.
Separadas no nascimento. Vão, malandras!