Nesta quarta-feira (22), o Twitter e o TikTok suspenderam as páginas do PCO (Partido da Causa Operária), cumprindo decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) dada há 20 dias. Nesta semana, o ministro Alexandre de Moraes estipulou um prazo de 24h, e caso descumprimento uma multa de R$ 20 mil.
A sigla foi incluída no inquérito das fake news no dia 2 de junho pelo magistrado, que também determinou o “imediato bloqueio” das páginas do partido em seis plataformas, sendo elas: Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e YouTube. Até o momento, apenas duas plataformas cumpriram a decisão.
De acordo com Moraes, os motivos para a decisão foram indícios de que o PCO teria usado dinheiro público para a disseminação de ataques e ofensas ao STF e ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O partido já fez diversos ataques ao ministro, um dos mais recentes, foi quando a agremiação, por meio de uma postagem feita no Twitter, se referindo ao ministro como “skinhead de toga” e pedindo a dissolução da corte.
Contudo, a resposta da sigla veio acompanhada novamente de ataques ao ministro e ao tribunal, além de novos perfis de apoio à entidade serem criados. Após a decisão, em um publicação feita pelo Telegram, o partido escreveu: “Os simpatizantes do partido já organizaram uma rede de apoio, siga as redes sociais do movimento de apoio ao PCO agora”.
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