
A agência de classificação de risco DBRS Morningstar seguiu a Fitch Ratings e elevou a nota de crédito do Brasil de “BB-” para “BB”. A decisão ocorreu nesta sexta (28) e ressaltou a queda nos riscos das perspectivas fiscais do país.
Segundo a DBRS, as ações do governo Lula para incrementar a arrecadação e o impacto do novo arcabouço fiscal para controlar o déficit primário justificam a elevação da nota. “Em nossa opinião, mesmo que as metas primárias não sejam alcançadas, o novo quadro sinaliza que os resultados fiscais continuarão melhorando durante o governo Lula”, diz a agência em nota.
A instituição ainda citou “a credibilidade do sistema de metas de inflação do Banco Central” como um dos motivos para a melhora na avaliação.
A DBRS Morningstar aponta, no entanto, que as perspectivas de crescimento de médio prazo são “fracas” e representam um “desafio importante” para o crédito no país. A instituição destacou o “impacto cumulativo de reformas econômicas implementadas nas últimas duas administrações” e menciona “reformas nos mercados de crédito, regulamentações trabalhistas e concessões de infraestrutura”.
Na última quarta (26), a agência de classificação de risco Fitch também elevou a nota de crédito do Brasil. A avaliação positiva afeta diretamente a economia do país e a capacidade de atrair investimentos, mostrando a investidores estrangeiros que a nação é capaz de honrar seus compromissos.