Após fuga de presos, Lewandovski afasta a cúpula de presídio em Mossoró (RN)

Atualizado em 14 de fevereiro de 2024 às 21:21
O ministro Ricardo Lewandovksi afastou a cúpula do presídio do qual fugiram duas pessoas do Comando Vermelho. Fotomontagem

O afastamento imediato da atual direção da penitenciária federal de Mossoró foi determinado pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, nesta quarta-feira (14), após a ocorrência da primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal. O ministro designou um interventor para assumir o comando da unidade.

A fuga de dois presos da prisão motivou ações imediatas, com autoridades do Ministério da Justiça, incluindo o secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, o diretor do Sistema Penitenciário Federal, Marcelo Stona, e o diretor de Inteligência Penitenciária, Sandro Abel, se deslocando para Mossoró.

A Secretaria Nacional de Políticas Penais prevê a criação de um gabinete de crise, envolvendo representantes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e do sistema de segurança estadual do Rio Grande do Norte.

O governo do Rio Grande do Norte, além de acionar grupos operacionais, disponibilizou uma aeronave para auxiliar nas buscas, dada a localização rural do presídio, a cerca de 15 quilômetros do centro de Mossoró.

Dentre as providências tomadas por Ricardo Lewandowski, destacam-se a ida do secretário Nacional de Políticas Penais a Mossoró, acompanhado de uma equipe, para investigar as causas da fuga e avaliar ações administrativas.

Fachada do presídio federal de Mossoró(RN). Reprodução

A Polícia Federal foi acionada, enviando uma equipe de peritos para apurar responsabilidades e colaborar na recaptura dos fugitivos.

As Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado, reunindo polícias federais e estaduais, estão atuando nas operações de repressão à criminalidade organizada para auxiliar na busca pelos presos. Além disso, a Polícia Rodoviária Federal foi acionada para monitorar as rodovias em busca dos fugitivos.

Ricardo Lewandowski determinou a inclusão dos nomes dos fugitivos no Sistema de Difusão Laranja da Interpol e no Sistema de Proteção de Fronteiras, visando possibilitar a busca internacional pelos foragidos.

Uma revisão abrangente de todos os equipamentos e protocolos de segurança nas cinco penitenciárias federais também foi ordenada.

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