
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se manifestou sobre a importância da Amazônia e destacou a questão climática após o presidente Lula sinalizar que deve apoiar a autorização de exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas.
“Se a gente destrói o presente de Deus, é uma ingratidão com o criador. É muita contradição dizer que ama o criador e desrespeitar a criação, dizer que ama o criador e destruir a criação”, escreveu a ministra. Ela ainda aponta que as “pessoas mais pobres” são as mais afetadas por mudanças climáticas.
“Quem são as pessoas mais atingidas pelas mudanças climáticas? São as pessoas mais pobres. Em São Sebastião, quem foi soterrado? Foram as pessoas mais pobres. É sobre as pessoas mais vulneráveis que recaem as piores consequências dos nossos atos”, prosseguiu.
Neste domingo (21), durante viagem ao Japão, Lula sinalizou que poderia contrariar Marina e tomar partido em favor da autorização da exploração de petróleo na região. O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) se posicionou contra a proposta e o presidente afirmou que se forem identificados riscos reais, a exploração será vetada.
“Se extrair petróleo na Foz do Amazonas, que é a 530 quilômetros, em alto mar, se explorar esse petróleo tiver problema para a Amazônia, certamente não será explorado. Mas eu acho difícil, porque é a 530 quilômetros de distância da Amazônia, sabe?”, afirmou o petista.
Que bom que temos o Papa Francisco, que tem uma preocupação especial em amar o criador, traduzindo também esse amor, em respeito e cuidado pela sua criação.
— Marina Silva (@MarinaSilva) May 22, 2023
Quem são as pessoas mais atingidas pelas mudanças climáticas? São as pessoas mais pobres. Em São Sebastião, quem foi soterrado? Foram as pessoas mais pobres. É sobre as pessoas mais vulneráveis que recaem as piores consequências dos nossos atos.
— Marina Silva (@MarinaSilva) May 22, 2023