
A organização da COP 30, que será sediada em Belém do Pará em 2025, recuou da decisão de excluir pratos típicos da culinária amazônica do cardápio oficial do evento. Após a intervenção do ministro do Turismo, Celso Sabino, alimentos como açaí, tacacá e maniçoba foram novamente autorizados nos restaurantes e quiosques do evento.
A controvérsia começou quando a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) publicou um edital com as regras para a seleção de operadores gastronômicos que atuarão durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática. O documento inicial proibia a venda de pratos tradicionais da região amazônica, gerando críticas por desvalorizar a cultura local.
Neste sábado (16), o edital foi republicado com ajustes. Agora, os produtos típicos da Amazônia estão liberados para serem comercializados nos pontos de alimentação da COP 30. A mudança foi comemorada por representantes da gastronomia paraense, líderes comunitários e autoridades políticas.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Celso Sabino comemorou: “Outro dia tentaram tirar de Belém o título de capital do brega… agora, quiseram deixar de fora o nosso açaí na COP. Pera aí, aqui não! Com nossa reação imediata, o edital da OEI será republicado e então: Vai ter açaí, vai ter tacacá e vai ter maniçoba na COP30 SIM”.
“A gastronomia paraense é parte essencial da nossa cultura e vai estar no centro do mundo, na porta de entrada da Amazônia”, reforçou o ministro.
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