Após revelar ataques, Pacheco diz: “Tenho pena de quem é aliado do Bolsonaro”

Atualizado em 9 de maio de 2022 às 19:39
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, com as duas mãos pedindo calma e expressão séria.
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco. Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), negou ser aliado de Jair Bolsonaro e revelou ter sofrido “muitos ataques” virtuais. “Recebo tantos ataques nas redes sociais. Se eu for aliado de Bolsonaro tenho pena dos aliados dele”, disse Pacheco ao UOL News.

Apesar de dizer que não é aliado do mandatário, ele também negou ser de oposição. “Não sou opositor, sou presidente do Senado, a minha posição não me permite ser aliado ou opositor frontal. Sobretudo, sem subserviência. O Senado tem posições e não tem índole eleitoral”, completou.

Pacheco ainda afirmou que assumir uma posição contrária ou favorável ao presidente do Executivo “seria um prejuízo para o Brasil”. “Eu mantenho sempre o equilíbrio, a moderação e a ponderação”, prosseguiu.

O presidente do Senado comentou sobre o caso Daniel Silveira. Ele falou que não concederia indulto ao bolsonarista, caso fosse presidente da República.

“Tenho respeito à Justiça e ao STF. Silveira é um fato criminoso, e o STF decidiu a condenação e ele está condenado. Mas há os institutos de graça e indulto, para os crimes que condenaram Silveira. Ele [Bolsonaro] tem a prerrogativa da graça. Eu, como presidente, não faria o mesmo, mas Bolsonaro tem o direito de fazer. Não falei com Bolsonaro sobre esse tema”.

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