
O ex-juiz Sergio Moro chamou de “risível” a ação popular, protocolada por deputados petistas na Justiça Federal, acusando-o de utilizar a operação para perseguir e desmoralizar os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff e contribuir para eleger Jair Bolsonaro, de quem ele depois virou ministro da Justiça.
Nesta terça-feira (24), ele se tornou réu no processo, que tramita na 2ª Vara Federal Cível de Brasília, e aponta que a Lava Jato, por meio da atuação de Moro, causou desemprego e prejuízos enormes ao país.
“A ação popular proposta por membros do PT contra mim é risível. Assim que citado, me defenderei. A decisão do juiz de citar-me não envolve qualquer juízo de valor sobre a ação”, disse o ex-ministro em nota. Difícil entender do que ele estaria rindo.
“Todo mundo sabe que o que prejudica a economia é a corrupção e não o combate a ela. A inversão de valores é completa: Em 2022, o PT quer, como disse Geraldo Alckmin, não só voltar à cena do crime, mas também culpar aqueles que se opuseram aos esquemas de corrupção da era petista”, completou.
A ação do PT foi acatada pelo juiz federal Charles Renaud Frazão de Morais. “Cite-se o réu”, escreveu em seu despacho, dando prosseguimento ao processo. Agora, o MPF (Ministério Público Federal) será intimado para ter “ciência da demanda”.
O advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas, assina a peça contra Moro é assinada. A iniciativa da ação foi tomada pelos deputados petistas Rui Falcão (SP), Erika Kokay (DF), Natália Bonavides (RN), José Guimarães (CE) e Paulo Pimenta (RS).
A inversão de valores é completa: Em 2022, o PT quer, como disse Geraldo Alckmin, não só voltar à cena do crime, mas também culpar aqueles que se opuseram aos esquemas de corrupção da era petista. A ação popular proposta por membros do PT contra mim é risível. ➡️
— Sergio Moro (@SF_Moro) May 24, 2022