Após ser solto, pastor lobista diz estar com “coração quebrantado”

Atualizado em 24 de junho de 2022 às 9:45
Pastor Gilmar Santos. Imagem: Reprodução.

Após sair da prisão, o pastor Gilmar Santos afirmou, na última quinta-feira (23), que está em profunda reflexão e com o coração “quebrantado”. O religioso foi preso na investigação policial que apura casos de corrupção no Ministério da Educação. Ele é um dos suspeitos de ter atuado como lobista no órgão. Além dele, ex-ministro do MEC, Milton Ribeiro, e o pastor Arilton Moura foram alvos da operação da Polícia Federal de suspeita de corrupção e tráfico de influência.

No entanto, o líder religioso negou a prática de qualquer irregularidade e que há manipulação e transparência dos fatos em discurso em sua página do Facebook, em texto intitulado “Carta ao povo de Deus”

“Nosso País está tomado pelo ódio e fome de poder, com interesses políticos manipulando a verdade e a transparência dos fatos. Como sabemos, existe uma luta incansável para enfraquecer o governo eleito”, diz um trecho da publicação.

Na última quarta-feira, ambos os envolvidos receberam mandato de prisão, suspeitos de operar um balcão de negócios no Ministério da Educação e na liberação de verbas do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). Porém, um dia após a prisão, na quinta, o desembargador federal Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), aceitou pedido de habeas corpus da defesa do ex-ministro Milton Ribeiro. Ambos os pastores também foram soltos. A decisão é liminar e deve valer até o julgamento, pela Terceira Turma do TRF-1.

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