Após vaia no Rio e em São Paulo, Ciro baixa a bola e diz que inimigo comum é Bolsonaro

Atualizado em 3 de outubro de 2021 às 11:02
Ciro em discurso em vídeo postado no Twitter
Ciro baixou a bola

Ciro sentiu o golpe.

Após um dia difícil, em que foi vaiado em São Paulo e no Rio de Janeiro, o líder do PDT baixou a bola contra Lula e as esquerdas.

“Neste sábado eu fiz o que costumo fazer desde a minha juventude: fui às ruas em defesa da democracia e estou muito feliz. Fui com o peito aberto e a coragem que Deus sempre me deu. E sabendo de antemão que podia enfrentar a fúria e a deselegância de alguns radicais”, diz ele, em vídeo que foi fixado em sua página no Twitter.

LEIA MAIS:

1 – Zé de Abreu diz que quer ser candidato a deputado federal em 2022

2 – Supermercados exibem carnes com dispositivos de alarme contra roubo nas gôndolas

3 – Política de preços não será alterada e gasolina vai continuar subindo, diz general da Petrobras

Por acaso, após os reiterados ataques que tem feito a Lula e aos partidos que formam a trincheira contra o genocídio bolsonarista, Ciro esperava ser recebido com flores na Cinelância e na Paulista?

Ele diz que não foi às ruas para dar lição a ninguém e sim para dar um testemunho de fé, de humildade e coragem.

E então acrescenta:

“Fui sobretudo para dar um testemunho sobre uma das maiores lições da política: é a que diz que é preciso se unir acima de qualquer diferença quando se enfrenta um inimigo coletivo, mortal, um inimigo da vida e do povo”.

Solidariedade de Gleisi e Boulos

Segundo Ciro, essa luta está apenas no começo e será vitoriosa mais rapidamente quando todos aprenderem quem é o verdadeiro inimigo e quem é o verdadeiro alvo.

Os apupos que recebeu no Rio e em SP devem ter feito bem a Ciro.

Ele agora diz que para defender a democracia voltará às ruas ao lado de quem queira se livrar de Bolsonaro e de todo atraso que ele representa.

Vamos ver até quando sustenta essa opinião.

E justiça seja feita: Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, e Guilherme Boulos, pré-candidato a governador de São Paulo pelo PSOL, foram solidarios a Ciro.