Após viagem com advogado de preso, Toffoli impôs sigilo ao caso do Banco Master

Atualizado em 7 de dezembro de 2025 às 12:49
Ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução

Dias antes de decretar sigilo máximo sobre a investigação envolvendo o Banco Master, o ministro Dias Toffoli, do STF, viajou a Lima, no Peru, no mesmo jatinho privado do empresário Luiz Oswaldo Pastore que levou também o advogado Augusto de Arruda Botelho. O deslocamento ocorreu por ocasião da final da Libertadores, acompanhada pelos dois.Com informações de Lauro Jardim, em O Globo.

Na sequência da viagem, Toffoli atendeu a um recurso apresentado por Arruda Botelho, que atua na defesa do diretor de Compliance do Banco Master, Luiz Antonio Bull. O ministro garantiu acesso integral da defesa a todas as provas reunidas pela Polícia Federal.

Além disso, Toffoli determinou que todas as novas medidas da apuração passem obrigatoriamente pelo STF, sob sua relatoria, o que centraliza no Supremo qualquer decisão futura relacionada ao inquérito.

O advogado Augusto de Arruda Botelho. Foto: Reprodução

Na mesma decisão, o ministro decretou sigilo máximo sobre o caso, o que impede a divulgação de informações sobre os autos e os atos da investigação em andamento.

Luiz Antonio Bull é citado como diretor de Compliance do Banco Master, alvo da apuração conduzida pela Polícia Federal. A investigação segue sob sigilo por determinação do STF.