
Reprodução/Twitter/JairBolsonaro
Nesta terça-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro (PL) se encontrou com o vice-presidente do Telegram, Ilya Perekopsky. No dia anterior, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Facchin, também recebeu o vice-presidente.
“Hoje, dia da Liberdade de Imprensa, tive excelente reunião com o vice-presidente mundial do Telegram, o sr. Ilya Perekopsky, e o representante legal no Brasil, o sr. Alan Thomaz. Ótima conversa sobre a sagrada liberdade de expressão, democracia e cumprimento da Constituição”, disse Bolsonaro em seu Twitter.
– Hoje, dia da Liberdade de Imprensa, tive excelente reunião com o vice presidente mundial do Telegram, o Sr. Ilya Perekopsky, e o representante legal no Brasil, o sr. Alan Thomaz.
– Ótima conversa sobre a sagrada liberdade de expressão, democracia e cumprimento da Constituição. pic.twitter.com/T5UuHuhTnd
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) June 7, 2022
Após uma série de tentativas no ano passado e no início desse ano, o Telegram foi o último a firmar um acordo com a Justiça Eleitoral brasileira. O entendimento só foi para frente após o ministro Alexandre de Moraes determinar que o aplicativo fosse suspenso, em março deste ano.
Contudo, Ilya disse que o Telegram está adotando exclusivamente no Brasil o monitoramento de conteúdos publicados nos grupos de usuários. Segundo ele, conteúdos identificados como descontextualizados ou falsos serão marcados com potencial desinformativo em mensagens para os usuários.
”Esse conteúdo é, então, encaminhado aos canais das agências de checagens de fatos no Telegram para análise e divulgação do fato verdadeiro. E não é só isso: também os usuários poderão marcar e denunciar à plataforma materiais com suposto teor desinformativo, a fim de que sejam analisados e, se for o caso, desmentidos”, contou.