VÍDEO: Na Ucrânia, jornalista pede a morte de crianças e faz referência nazista

Atualizado em 17 de março de 2022 às 23:27
Na Ucrânia, jornalista pede a morte de crianças e faz referência a nazista. O jornalista tem expressão de deboche, usa camisa preta, cabelo curto liso e pele branca.
Declaração foi repudiada pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia. Foto: Reprodução / Channel 24

O apresentador de TV Fakhrudin Sharafma, em uma emissora da Ucrânia chamada Channel 24, fez um discurso extremista pedindo a morte da população russa, incluindo até mesmo crianças. Na fala, ele também disse que “não hesitaria” em matar famílias russa e citou o nazista Adolf Eichmann.

Na declaração durante a fala na TV, ele falou sobre a “solução final” de Eichmann, o plano nazista para exterminar todo o povo judeu. O integrante do partido de Hitler era chefe da seção de assuntos judeus no Departamento de Segurança do ditador, além de responsável por mais de 1,5 milhão de judeus de toda a Europa para os campos de extermínio.

“Já que estamos sendo tachados de ‘nazistas’ e ‘fascistas’ pela Rússia, eu poderia citar Adolf Eichmann que disse que para destruir uma nação você tem que começar matando seus filhos. Se você matar os pais, seus filhos vão crescer e eventualmente virá para vingá-los, mas se você matar as crianças primeiro elas nunca vão crescer e a nação vai perecer”, disse o apresentador.

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“Farei tudo o que puder para que nem você e nem seus filhos possam viver nessa terra”, disse  o jornalista da Ucrânia

No discurso, ele disse ainda que “Os militares da Ucrânia não podem exterminar as crianças da Rússia porque é proibido pelas leis da guerra e por vários tratados internacionais incluindo a convenção de Genebra. No entanto, não sou membro do exército ucraniano e, quando tiver a chance de tirar vidas russas, não hesitarei em fazê-lo. Se você nos chamam de ‘nazistas’, seguiremos a doutrina de Adolf Eichmann, e farei tudo o que puder para que nem vocês e nem seus filhos possam viver nesta terra, para que vocês sintam como é para civis inocentes morrer, sinta sua dor e seu sofrimento”.

Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia comentou a declaração no Twitter. Na publicação, o órgão escreve: “Não há nazismo na Ucrânia, eles dizem…”.

Veja o discurso completo abaixo:

“Eu sei que como jornalista, devo ser imparcial e equilibrado e devo apresentar as informações a vocês com a cabeça fria, mas tem sido muito difícil permanecer no caminho, especialmente nestes tempos.

Já que estamos sendo tachados de ‘nazistas’ e ‘facistas’ pela Rússia, eu poderia citar Adolf Eichmann que disse que, para destruir uma nação você tem que começar matando seus filhos. Se você matar os pais, seus filhos vão crescer e eventualmente virá para vingá-los, mas se você matar as crianças primeiro elas nunca vão crescer e a nação vai perecer.

Os militares da Ucrânia não podem exterminar as crianças da Rússia porque é proibido pelas leis da guerra e por vários tratados internacionais incluindo a convenção de Genebra. No entanto, não sou membro do exército ucraniano e, quando tiver a chance de tirar vidas russas, não hesitarei em fazê-lo. Se você nos chamam de ‘nazistas’, seguiremos a doutrina de Adolf Eichmann, e farei tudo o que puder para que nem vocês nem seus filhos possam viver nesta terra, para que vocês sintam como é para civis inocentes morrer, sinta sua dor e seu sofrimento.

Vocês dizem que não começaram a guerra, não queriam, que é tudo culpa de Putin. Nós não começamos a guerra também. Mas agora vocês têm que entender que não se trata mais de paz, é sobre a vitória do povo ucraniano.

Devemos vencer e se para isso eu tiver que massacrar famílias russas, estarei ansioso para fazer isso. Glória à nação ucraniana. Esperemos que a nação russa e o povo russo pereçam para nunca mais se levantarem. Vocês são um lixo que deve ser varrido da face do planeta. E se algum ucraniano tiver a chance de esmagar seus ossos, cortar suas gargantas, matar e sufocar moskals (russos), espero sinceramente que ele ou ela aproveite essa chance para dar sua contribuição à causa e matar pelo menos um deles.”

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