
A aprovação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, registrou um aumento significativo em março, atingindo 50%, segundo a recente pesquisa da Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (20).
A pesquisa ouviu 101 pessoas entre gestores, economistas, traders e analistas das 84 maiores casas de investimento do Rio de Janeiro e de São Paulo, entre os dias 14 e 19 de março.
O dado representa um aumento de 7 pontos percentuais em comparação a novembro do ano passado. A pesquisa foi divulgada no perfil de Felipe Nunes, diretor da Quaest, em seu perfil no X, antigo Twitter.
Seguindo a perspectiva positiva, a avaliação negativa da atuação do ministro caiu para 12%, em comparação aos 24% registrados anteriormente. Além disso, houve um aumento de 5 pontos percentuais naqueles que consideram o trabalho regular, totalizando 38%.
“Voltou a crescer a avaliação positiva do trabalho do Ministro da Fazenda Fernando Haddad. Na avaliação de 50% dos agentes de mercado Haddad faz um trabalho ótimo ou bom, 38% consideram seu trabalho regular e apenas 12% negativo”, escreveu Felipe.

Haddad também é visto agora como “mais forte” do que no início de seu mandato na Fazenda: “Além de ostentar uma avaliação positiva no mercado, Haddad é para 51% dos agentes de mercado um ministro mais forte do que no começo do seu mandato na Fazenda. Apenas 14% acham que ele perdeu força neste período”, afirmou Nunes.
Essa crescente aprovação também reflete nas expectativas econômicas. Apesar da maioria dos entrevistados (71%) acreditar que a política econômica está no caminho errado, a expectativa de piora na economia nos próximos 12 meses diminuiu de 55% para 32% desde novembro.
No que diz respeito ao Produto Interno Bruto (PIB), 32% dos entrevistados esperam um resultado acima do índice projetado pelo Banco Central para 2024.
Para a decisão do Copom sobre a taxa básica de juros, 73% dos entrevistados esperam mais dois cortes de 0,50 ponto percentual na Selic. Na escolha do sucessor de Roberto Campos Neto, presidente do BC, a maioria mencionou os atuais diretores Paulo Picchetti (26%) e Gabriel Galípolo (21%).
A percepção dos economistas sobre se o governo está preocupado com o controle da inflação também melhorou.
9/ É por todos esses fatores que a expectativa de piora na economia no próximo ano recuou de 55% em Nov/23 para 32% em Mar/24. Para 47% a situação deve permanecer como está. pic.twitter.com/MyYivto7jn
— Felipe Nunes (@profFelipeNunes) March 20, 2024
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