Nova pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (10) indica que a aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou para 54%, enquanto 43% desaprovam sua gestão. Outros 4% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.
O levantamento revela que a aprovação do presidente petista é mais alta entre mulheres, pessoas com 60 anos ou mais, cidadãos com renda de até 2 salários mínimos, católicos e moradores da Região Nordeste.
Entre as mulheres, a aprovação do chefe do Executivo é de 57%, com uma desaprovação de 39%. Na pesquisa anterior, esses números eram de 54% e 44%, respectivamente.
Já entre os homens, a aprovação subiu de 47% em maio para 50% no levantamento atual, superando a desaprovação. Anteriormente, 51% dos homens desaprovavam o governo, enquanto agora esse número caiu para 47%.
A aprovação de Lula entre os eleitores que têm renda familiar de até 2 salários mínimos aumentou significativamente, passando de 62% para 69%, enquanto a reprovação diminuiu de 35% para 26% – com margem de erro de 4 pontos percentuais para este grupo.
Essa mudança coloca o presidente com uma aprovação que supera a reprovação em 43 pontos percentuais, marcando a maior vantagem desde o início de seu mandato.
No segmento evangélico, Lula continua sendo mais reprovado do que aprovado, com 52% de reprovação contra 42% de aprovação.
No entanto, essa diferença de 10 pontos é a menor registrada desde outubro de 2023, seguindo uma tendência de queda desde fevereiro de 2024, quando a reprovação atingiu seu pico neste grupo, com 62%, e a aprovação atingiu seu ponto mais baixo, 35%.
Entre os eleitores católicos, a percepção é diferente: 60% avaliam positivamente o governo petista, enquanto 37% têm uma avaliação negativa.
Na Região Nordeste, a aprovação do presidente é de 69%, com 28% de desaprovação. No Sul, a aprovação caiu de 47% para 43%, enquanto a desaprovação variou dentro da margem de erro, passando de 52% para 54%.
No geral, 36% dos entrevistados consideram a gestão de Lula positiva, 30% a classificam como regular e outros 30% a veem de forma negativa. Aqueles que não souberam ou não quiseram responder somam 4%.
A Quaest conduziu 2.000 entrevistas presenciais com eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 5 e 8 de julho. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.