A continuidade das investigações sobre o assassinato do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips foi defendida pelo procurador-geral da República, Augusto Aras para que tânico Dom Phillips, para que sejam “avaliadas” as possíveis “conexões” entre os envolvidos e as organizações criminosas que atuam na região amazônica.
Nesse último domingo (19), Aras esteve em Tabatinga (AM), onde participou de reuniões com lideranças indígenas, procuradores da República lotados no estado, além de autoridades estaduais e federais responsáveis pela investigação do duplo assassinato.
Em uma das falas, o procurador-geral da República declarou: “Deixamos claro o nosso apoio e nosso compromisso em contribuir para que o caso seja totalmente esclarecido e todos os envolvidos sejam responsabilizados”. Também de acordo com Aras, para saber se compete ao Ministério Público federal ou estadual acompanhar o caso, as investigações devem ser aprofundadas.
A dupla foi assassinada há duas semanas, enquanto se deslocavam da comunidade ribeirinha de São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte, região oeste do Amazonas. Até o momento, três suspeitos de participação no crime estão detidos, já que a força-tarefa responsável pelo caso acredita que, ao menos, cinco pessoas participaram do crime.
Além disso, mesmo sem a apuração estar concluída, a PF divulgou que há indícios de que o crime não foi encomendado. Conclusão que não é bem vista pela União dos Povos do Javari (Univaja), que discordou da PF e exigiu que as investigações continuem e que nenhuma hipótese seja descartada.