Publicado no Tijolaço
O Governo de Maurício Macri – que já foi o “Macron” de ontem, quando venceu Cristina Kirchner – entrou em colapso.
Aumentou os juros para 60% (eram menos de 30% antes da crise) e aumentou para 36% a taxa do compulsório – o dinheiro que os bancos devem deixar parado, sob controle do Banco Central de lá, contra 22% em julho.
Foi o que puderam fazer contra o derretimento da moeda, que passou de 20 pesos por dólar em janeiro para até 40 pesos hoje.
Está achando muito? Lembre-se que o nosso real aqui, no mesmo período, foi dos R$ 3,15 por dólar para os R$ 4,20 que bateu hoje.
E ainda não chegou ao pico, embora possa oscilar para baixo com as vendas de moeda tanto pelo BC quanto por quem jogou com seu valor e agora embolsa para recomprar amanhã ou depois.
Quem estava endividado em dólar – e as empresas estão – e limitou o hedge cambial para se proteger, há dois meses, quando a moeda americana foi a R$ 3,75 ,teve de repetir a operação encaixando muito prejuízo.
Os insumos importados saíram da faixa de flutuação que podia ser absorvida e vão por mais pressão nos preços e nos juros.
E a turma da especulação ri à toa, enquanto os bobos se agarram na gelada e ilusória “Primavera do Alckmin”.