Candidato à Presidência, Ciro Gomes (PDT) não conseguiu chegar nem perto do valor que recebeu de doações nas eleições de 2018. Até o momento, o político contabiliza R$ 97.755,16, menos de 10% do R$ 1,1 milhão que alcançou no último pleito, em valores já corrigidos pela inflação.
O cearense tem R$ 33.397.755,16 para gastar, de acordo com sua declaração ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até o momento. O pedetista, que fez sua última prestação de contas em 13 de setembro, ainda pode atualizar os valores, embora falte apenas uma semana para as eleições.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, 99,71% de seu orçamento de campanha vieram do Fundo Eleitoral, percentual maior que os 96,21% vindos do fundão em 2018. Já em termos de doações, o maior apoiador de Ciro é Fernando Oliveira Bezerra, empresário da construção civil, que contribuiu com R$ 4 mil.
No pleito de quatro anos atrás, seu maior doador foi Gerardo Rodrigues Bezerra, que o apoiou com R$ 400 mil, equivalente a R$ 502,9 mil nos dias atuais, com a correção do IPCA. Já a ex-mulher do presidenciável, a atriz Patrícia Pillar, que doou R% 2.400 da última vez, não consta entre os colaboradores desta campanha.
O financiamento coletivo também não atingiu cifras próximas às da última eleição: R$ 88 mil agora, ante R$ 441,9 em 2018. Como comparação de doações, Simone Tebet (MDB), que chega a aparecer em empate técnico com o pedetista em algumas pesquisas de intenções de votos, registrou R$ 200 mil de valores recebidos apenas do aliado e senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).