Arthur do Val
O Podemos de Arthur do Val poderá acessar o resultado da pesquisa espontânea realizada pela XP Investimentos/Ipespe para apurar as intenções de voto do governo paulista. A decisão foi deferida nesta quarta-feira (23/2) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo em resposta a um pedido do partido. Na pesquisa, o instituto não oferece aos eleitores a lista com os nomes dos candidatos, mas o partido quer saber se algum eleitor mencionou Arthur do Val.
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Entenda o que aconteceu
O levantamento foi divulgado no último dia 18/2 e deixou de fora o pré-candidato ao governo de SP Arthur do Val, mais conhecido como Mamãe Falei. No mesmo dia, ele foi às redes sociais para mostrar sua revolta.
Arthur do Val acredita que é tudo uma conspiração da XP para eleger o candidato de Bolsonaro ao Planalto, o ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas.
Ainda de acordo com o ex-MBL, Sérgio Moro também estaria sendo “sabotado”. Nas palavras do deputado estadual, a XP “quer destruir a 3ª via”. E o principal culpado por isso, segundo ele, seria o irmão do jornalista bolsonarista Rodrigo Constantino, que trabalha na consultoria.
Podemos poderá acessar “informações relativas às entrevistas realizadas”.
Além do Ipespe, o Podemos acionou na Justiça a XP Investimentos, que contratou a pesquisa do instituto. Na ação, o vereador Rubinho Nunes, advogado do MBL,, argumenta que a exclusão deliberada de Arthur do Val configura fraude eleitoral.
O partido havia solicitado a suspensão da divulgação da pesquisa eleitoral, mas a Justiça indeferiu o pedido por “ausência de amparo legal”.
Por outro lado, o relator Afonso Celso da Silva permitiu que o Podemos acesse “informações relativas às entrevistas realizadas”.
O partido também poderá analisar as “planilhas individuais, mapas ou equivalentes, para confrontar e conferir os dados publicados”. O Podemos quer entender se algum dos entrevistados citou o nome de Arthur do Val, o Mamãe Falei.
Arthur do Val (Podemos) apareceu em campanha do Datafolha
Em pesquisa de dezembro conduzida pelo Datafolha, o pré-candidato pontuava entre 2% a 4% em cenários pesquisados de forma estimulada.
Nesse tipo de pesquisa, uma lista é passada para os entrevistados escolherem algumas alternativas. No caso da pesquisa eleitoral, por exemplo, são passados os nomes de eventuais candidatos para saber quais os que mais se destacam.
Já na pesquisa espontânea, é feita uma pergunta aos entrevistados sem que seja apresentada qualquer alternativa.
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