As emas têm mais dignidade que os militares, sócios de Bolsonaro no genocídio e na incompetência

Atualizado em 14 de julho de 2020 às 15:54
Bolsonaro e Pazuello

Bolsonaro engole o choro causado pelas críticas de Gilmar Mendes ao Exército porque tem medo do STF.

Prefere mandar os generais falarem por ele. Uma nota cobrando representação da PGR não dará conta do problema, no entanto.

Fica, sim, o carimbo de “genocidas” na pele deles, por mais que esperneiem.

O que será feito da cloroquina produzida em quantidades cavalares?

Será distribuída nas aldeias indígenas? Quem reclamar será processado?

Lei de Segurança Nacional é remédio para tudo? Prende e arrebenta?

O Ministério da Saúde foi aparelhado pelos militares. Há mais de vinte lá, a maioria da ativa.

A gestão da pandemia é caótica. No pós-coronavírus, a conta será cobrada, inclusive no Tribunal Penal Internacional.

Na manhã desta terça, Gilmar voltou ao tema.

“O meu discurso, se olharem bem, é de defesa da institucionalidade das Forças Armadas, do seu papel. Que eles acabem não se envolvendo nos ‘triques’ tão normais da política. Portanto, que não se deixem usar nesse contexto”, afirmou.

Mourão exigiu uma retratação e pediu ao ministro do Supremo “grandeza moral”.

Ora.

O vice quer algo inexistente no governo de que faz parte e que falta a seus colegas de farda, que chancelam e se enlameiam com o “bunda suja”.

Por ambição e deslumbre, Pazuello vai atirar sua corporação na cova obrada por Bolsonaro.

O falastrão JB permanecerá silente porque é um covarde. Sempre haverá quem faça o trabalho sujo por ele nos quartéis.

As emas têm mais dignidade que eles.

A ema gemeu no tronco do juremá