As marretadas santas do padre Júlio Lancelotti na maldade de Bruno Covas e João Doria

Atualizado em 2 de fevereiro de 2021 às 19:19
Padre Julio Lancelotti marreta pedras instaladas por Covas para afastar pessoas em situação de rua

Existem homens imprescindíveis e existe o padre Júlio Lancelotti.

“Lavar as mãos no conflito entre poderosos e despossuídos não significa ser neutro, mas colocar-se ao lado dos poderosos”, disse Paulo Freire.

Coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo, Lancelotti quebrou a marretadas nesta terça-feira (2) os blocos de paralelepípedos instalados pela prefeitura na parte inferior de viadutos na Zona Leste da capital.

Essa estupidez higienista é obra do mesmo Bruno Covas que foi ao Maracanã se algomerar com outros idiotas na fina da Libertadores entre Santos e Palmeiras.

Um estafeta levou a culpa e foi, oficialmente, exonerado. “Decisão isolada”, alegou a prefeitura.

Nas redes, o padre manifestou “indignação diante da opressão”, que considerou “inacreditável”.

“A instalação de pedras não impede o descarte de lixo. Se a intenção fosse essa, que fizessem um Ecoponto então, e não deixar com esse aspecto de campo de concentração de Auschwitz”.

Na Bíblia, Paulo escreve a Timóteo, exortando-o a tomar atitude quando necessário.

“Para os que crêem, seja um exemplo na maneira de falar, na maneira de agir, no amor, na fé e na pureza”, afirma.

Entre Covas e o padre Júlio, em quem se deve mirar? Não é preciso pensar muito, graças a Deus.