As narrativas das redes bolsonaristas sobre plano para matar Lula

Atualizado em 25 de novembro de 2024 às 13:24
O general Mário Fernandes, preso por plano para matar Lula, e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

Bolsonaristas têm criado diversas narrativas e espalhado fake news em grupos de aplicativos de mensagens sobre o plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O tema atingiu um pico na última terça (19) e voltou a viralizar na sexta (22).

A empresa Palver, que monitora mensagens em aplicativos, analisou mais de 90 mil grupos públicos de WhatsApp e Telegram. A maior parte dos usuários tenta negar os fatos revelados pela investigação da Polícia Federal.

Alguns apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro chamam os militares de fracos e covardes por não terem concluído o plano, enquanto outra parte diz que o a trama é uma invenção da imprensa para perseguir o ex-mandatário.

O ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores em ato golpista. Foto: Reuters

Uma parcela dos membros desses grupos criou uma campanha para boicotar telejornais e sites de notícias. Alguns usuários ainda tentam despertar raiva contra o STF alegando que a Corte “mandou soltar traficantes e prender os militares”.

Uma das narrativas desses grupos é de que Bolsonaro seria inocente por supostamente não ter concordado com o plano e evitado que ele fosse executado. Essa versão pinta o ex-presidente como uma espécie de herói.

Em alguns desses espaços no WhatsApp e Telegram os usuários tentam minimizar a trama golpista, chamando o plano de “tentativa de gópi” (sic), usando humor e sarcasmo para se referir ao caso.

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