As pesquisas mostram que Moro tornou-se o maior cabo eleitoral de Bolsonaro. Por Kiko Nogueira

Atualizado em 19 de setembro de 2017 às 17:21

Geraldo Muniz, amigo do DCM, manda a seguinte mensagem:

  1. Mobilização de Lula consolidou seu eleitorado e sua força política;

  2. Agora farão o diabo para impedir sua candidatura;

  3. Preste atenção nas simulações: Lula tem 32% no 1º turno em todos os cenários e passa dos 40% no 2º, com grande folga sobre todos os adversários;

  4. Houve uma clara percepção junto às classes D e E, em que ele é fortíssimo, de que está sendo perseguido. E, provavelmente, na classe C. Ou seja: a Lava Jato é um tiro no pé.

Não foi só a Lava Jato que deu um tiro no pé. A mídia deu um tiro no pé.

Como vão lidar com isso? Acelerando a perseguição. Sergio Moro, ele mesmo acuado pelo caso Tacla Duran e pelo papel que decidiu encarnar, não tem outra saída a não ser cumprir o prometido junto a seus apoiadores.

Três anos de campanha ininterrupta, de jornalismo de guerra, produziram um monstro. Ou melhor, dois.

O tiro pela culatra vai estourar em 2018. Já se provou que Lula cresce quanto mais apanha.

Em sua louca cavalgada, Sergio Moro tornou-se o maior cabo eleitoral do fascista Jair Bolsonaro, seu fã assumido, em segundo lugar, bem à frente dos tucanos.

O que vai dar desse caldo? O único remédio é democracia. Lula tem que concorrer. A alternativa é um caos sobejamente anunciado, que engolirá inclusive os autores dessa farsa.