Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça, afirmou que a investigação sobre o assassinato do empresário de Vinícius Gritzbach, delator do PCC (Primeiro Comando da Capital), é de competência do estado de São Paulo e não deve ser federalizada. Ele foi morto a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) na última sexta (8).
“Num primeiro momento, não existe nenhuma ideia de federalizar esse caso. Ocorre que o réu fez a colaboração ao Ministério Público do Estado. Então, a princípio, o caso é de competência da polícia paulista”, afirmou o ministro.
Lewandowski avalia que existem elementos que permitem a atuação da Polícia Federal (PF) na apuração, mas que o caso deve ser “a princípio” da Polícia Civil de São Paulo. “É uma questão clara de competência do estado, embora se percebeu que houve uma interferência no funcionamento do aeroporto de São Paulo. Portanto, isso desperta a competência da Polícia Federal”, prosseguiu.
Ele chama o homicídio de “crime sem precedentes” e defende “uma investigação rigorosa e uma repressão bastante energética.
A PF abriu um inquérito paralelo no último domingo (10) para apurar o caso e tem atuado em conjunto com a Polícia Civil de São Paulo. Em nota, a corporação afirmou que atua de “forma integrada” com a polícia estadual para elucidar o crime.
A declaração do ministro foi dada na tarde desta terça (12) em uma coletiva de imprensa no Palácio da Justiça após participar de uma reunião sobre a descriminalização das drogas.
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