
A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta sexta-feira (10) uma resolução para que a Palestina se torne membro das Nações Unidas.
O texto pede que o Conselho de Segurança da ONU aprove a entrada da Palestina como o 194º membro da organização. Além disso, o documento concede “novos direitos e privilégios” aos palestinos.
A resolução, apresentada pelos Emirados Árabes Unidos, recebeu 143 votos a favor, nove contra e 25 abstenções. Os países que votaram contra foram: Estados Unidos, Israel, Argentina, Hungria, Nauru, Palau, Micronésia, República Tcheca e Papua-Nova Guiné.
Caso o Conselho de Segurança concorde com o pedido, a Palestina será admitida na ONU como um “Estado observador”, sem direito a voto.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, afirmou que a medida é um grande avanço para o reconhecimento pleno da Palestina como membro pleno da organização.
Por outro lado, Israel criticou a aprovação, chamando-a de um “prêmio para o Hamas”.
O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, rasgou e triturou uma cópia da Carta das Nações Unidas após a votação da resolução pró-Palestina.
“Vocês estão triturando a Carta das Nações Unidas com as suas próprias mãos, vocês deveriam se envergonhar”, disse o embaixador enquanto triturava o documento de 1945, que defende os direitos humanos e a manutenção da paz.
Em uma metáfora precisa do nível de respeito do governo de Israel com o Direito Internacional, o representante permanente de ?? nas Nações Unidas achou de bom tom triturar uma versão de bolso da Carta da ONU diante da Assembleia Geral ? pic.twitter.com/LNTWoPalnU https://t.co/ifLExRplAd
— Jeff Nascimento (@jnascim) May 10, 2024