Ataque na fronteira da Jordânia mata 3 militares americanos e fere dezenas

Atualizado em 28 de janeiro de 2024 às 15:55
Três soldados americanos morreram neste domingo (28) em um ataque com drones contra uma base dos Estados Unidos na Jordânia. Foto: AFP

Três militares dos Estados Unidos foram mortos e dezenas ficaram feridos em um ataque aéreo não tripulado de drones, ocorrido no nordeste da Jordânia, perto da fronteira com a Síria. O ataque, atribuído a grupos militantes radicais apoiados pelo Irã, foi condenado pelo presidente Joe Biden, que afirmou que o incidente ocorreu no sábado (27).

O presidente responsabilizou diretamente o Irã pela ação. Pelo menos 34 funcionários americanos ficaram feridos, mas não foram divulgadas informações sobre o estado de saúde deles. Essa é a primeira vez que tropas dos EUA sofrem fatalidades na região desde o início do conflito entre Israel e o grupo Hamas na Faixa de Gaza.

“Embora ainda estejamos recolhendo os fatos deste ataque, sabemos que foi realizado por grupos militantes radicais apoiados pelo Irã que operam na Síria e no Iraque”, disse o presidente, em comunicado.

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Foto: Saul Loeb/AFP via Getty Images

O ataque com drones representa uma significativa escalada na já tensa situação no Oriente Médio, onde a guerra entre Israel e o Hamas está em curso desde o ataque do grupo terrorista a Israel em 7 de outubro.

Esse contra-ataque resultou em numerosas mortes de ambos os lados. Apesar de a posição oficial dos Estados Unidos ser de não estar em guerra na região, o país tem realizado ataques contra grupos, como os Rútis do Iêmen, que têm atacado navios comerciais no Mar Vermelho. O presidente Biden, em comunicado divulgado pela Casa Branca, assegurou o compromisso contínuo de combater o terrorismo e afirmou que todos os responsáveis serão responsabilizados no momento e da forma que for escolhida.

Essas mortes marcam um episódio relevante na complexa dinâmica do Oriente Médio, onde interesses regionais e rivalidades geopolíticas frequentemente contribuem para um ambiente tenso. A atuação de grupos apoiados pelo Irã na Síria e no Iraque tem sido um ponto de tensão, e o ataque aéreo não tripulado aumenta as preocupações quanto à instabilidade na região.

O presidente Biden, ao responsabilizar diretamente o Irã, sinaliza uma postura firme em resposta ao incidente, reforçando o compromisso dos Estados Unidos no combate ao terrorismo na área. O desdobramento dessa situação exigirá uma cuidadosa consideração das implicações diplomáticas e de segurança regional.

“Continuaremos o compromisso de combater o terrorismo. E não tenha dúvidas: responsabilizaremos todos os responsáveis no momento e da forma que escolhermos”, disse Biden no seu comunicado divulgado pela Casa Branca.

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