Ateus são mais inteligentes que religiosos, diz estudo

Atualizado em 11 de janeiro de 2020 às 14:29

 

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Uma pesquisa Datafolha de 2013 cravou: para 85% dos entrevistados, acreditar em Deus torna as pessoas melhores.

Você, ateu, está sozinho. Você é minoria. Você tem problemas. Mas, como tudo na vida, há uma compensação: você é mais inteligente.

Pelo menos de acordo com uma compilação de 63 estudos científicos, que remontam ao longo de décadas, que concluiu que pessoas religiosas são menos inteligentes que as descrentes.

O estudo, conduzido pela Universidade de Rochester (EUA) revelou que, mesmo na infância, quanto mais inteligente for uma criança, mais ela tenderá a se afastar da religião. E, na velhice, gente com inteligência acima da média é menos propensa a ter alguma crença.

O levantamento começou em 1921 e vai até os dias de hoje. Por inteligência, os pesquisadores definiram a “capacidade de raciocinar, planejar, resolver problemas, pensar de forma abstrata, compreender idéias complexas, aprender rapidamente e aprender com a experiência”.

Os QIs mais baixos estariam em países pobres como Camarões, Congo, Etiópia, Moçambique, Serra Leoa, Gâmbia, Senegal, Zimbabue, Haiti e Libéria.

Segundo os autores, “pessoas inteligentes tendem a adotar um estilo de pensamento analítico (em oposição a intuitivo), que serviria para minar as crenças religiosas”.

O que isso tudo quer dizer?

Nada.

O fato de alguém ser mais ou menos inteligente não contribui para a verdade ou a falsidade de qualquer coisa. Deus existe por que um gênio do tamanho de Aristóteles disse que existia?

Esta é uma época em que é fácil associar religião com estupidez, especialmente no Brasil — vide, por aqui, os pastores Malafaia, Feliciano et caterva. A apresentadora Oprah Winfrey afirmou há dias que só aquele que crê pode experimentar “a maravilha, o assombro e o mistério do mundo”. Do mundo de Oprah, ao menos.

Ser ateu continua sendo uma escolha moral. E existem idiotas de todos os lados.