Ato contra o Centrão reúne manifestantes na Avenida Paulista nesta quinta (10)

Atualizado em 10 de julho de 2025 às 11:07
Manifestantes do MTST ocupam shopping de luxo com faixa cobrando taxação de bilionários, bancos e bets – Foto: Reprodução

Movimentos sociais, sindicatos e grupos populares convocaram uma manifestação para ocorrer na Avenida Paulista nesta quinta-feira (10), com concentração às 18h em frente ao MASP, para protestar contra o que chamam de “Centrão Inimigo do Povo”.

A mobilização é organizada pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, com apoio de centrais sindicais, partidos de esquerda e coletivos da juventude.

A convocatória integra uma jornada nacional de lutas, com atos simultâneos em capitais como Belo Horizonte e Porto Alegre. Em São Paulo, os organizadores destacam o ato como o principal e mais simbólico. “Vamos às ruas em defesa do povo trabalhador e contra os retrocessos impostos pelo Congresso e seus aliados no Centrão”, afirmaram os movimentos em nota.

Uma das principais pautas do ato é o fim da escala 6×1, que reduz o descanso dos trabalhadores. Além disso, os manifestantes defendem a taxação dos super-ricos, criticam a expansão de privilégios parlamentares e repudiaram projetos como o PL da Devastação, que enfraquece o licenciamento ambiental.

O protesto também manifesta apoio às propostas do governo Lula, principalmente a reforma tributária que planeja isentar salários até R$ 5 mil e tributar lucros e dividendos. Os movimentos criticam o que chamam de sabotagem do Congresso ao governo federal e alegam que “a elite política tenta manter privilégios e impedir avanços em justiça social”.

Manifestantes exigem taxação dos super-ricos em ato – Foto: Reprodução

A mobilização já incluiu ações prévias, como a ocupação simbólica da sede do Itaú na Faria Lima por movimentos como MTST e Povo Sem Medo.

Com faixas “Taxar os ricos já” e “Chega de privilégio”, e dados sobre concentração de renda, os organizadores buscavam efeitos midiáticos importantes no coração da zona financeira.

Entre os apoiadores estão parlamentares e lideranças de entidades como MTST, CUT, UNE e PSOL.