Atos terroristas de bolsonaristas em Brasília acendem alerta para novos ataques antes da posse de Lula

Atualizado em 14 de dezembro de 2022 às 7:47
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva – Foto: Sergio Lima/AFP

Os atos de terrorismo protagonizados em Brasília por simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro (PL) não devem alterar o esquema de segurança planejado para a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Aliados do petista, no entanto, demonstram preocupação com possíveis novos protestos.

De acordo com informações do Globo, a avaliação inicial feita pela equipe responsável pela segurança do presidente eleito é que, embora os atos terroristas dos apoiadores do ex-capitão tenham causado estragos pela capital federal, ninguém chegou perto de Lula ou ameaçou sua segurança.

O argumento é que Lula se deslocou por vários locais de Brasília durante a mesma segunda-feira (12) sem qualquer problema de segurança. O petista estava hospedado a cerca de 2km do confronto entre bolsonaristas e policiais. Diante disso, a segurança do presidente eleito no hotel foi reforçada com integrantes da tropa de choque da PM e policiais federais.

“Em nenhum momento Lula teve sua integridade física ameaçada. Temos que valorizar isso, esses grupos extremistas são cada vez menores”, afirmou o futuro ministro Justiça e Segura Pública, Flávio Dino, em entrevista coletiva.

De acordo com a equipe que faz a segurança do petista, a ideia é manter o esquema de segurança, avaliada como planejamento “dinâmico”, que vem dando certo desde o início da campanha eleitoral. Assim, não há previsão, por exemplo, de aumento de efetivo de policiais.

A equipe de segurança será chefiada pelo delegado Andrei Rodrigues até o dia 31 de dezembro. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) assume a função após a posse de Lula.

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