Atos terroristas: PF identifica DNAs de 50 bolsonaristas presos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro

Atualizado em 21 de julho de 2023 às 6:34
Agentes da Polícia Federal (PF) em Brasília – Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) identificou, em vestígios recolhidos dos prédios dos Três Poderes depredados em Brasília, material genético de 50 presos por envolvimento na tentativa de golpe no 8 de janeiro, promovida por simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação é do G1.

Rastros como digitaissangue e saliva foram deixados pelos bolsonaristas em paredes, vidros, móveis. Além de materiais como garrafas, óculos, bonés, cigarros, mochilas e toalhas, que foram largados pelos golpistas. Todo o material foi enviado para exames em laboratórios.

Na primeira análise, o Instituto Nacional de Criminalística identificou 392 amostras de material genético, que deram origem a 176 perfis distintos. Dentre eles, foram identificados 50 DNAs de golpistas presos pelos ataques na capital federal.

Agente da Polícia Federal (PF) em Brasília – Foto: Reprodução

As amostras foram inseridas no Banco Nacional de Perfis Genéticos, que reúne informações de suspeitos e condenados por crimes em todo o país. A análise, no entanto, vai servir como mais um elemento de prova nas ações penais dos atos golpistas.

O diretor da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais, Marcos Camargo, disse que esses perfis genéticos encontrados nas sedes do Planalto, do Congresso e do Supremo, são uma fonte importante para esclarecer autorias de crimes.

“É uma prova de que aquela pessoa deixou aquele material genético lá, que ela estava naquele local. Claro que daí todo o processo de investigação também vai trazer outros elementos, você tem circuitos fechados de TV, você tem outros elementos periciais também, que vão robustecer ainda mais esse achado. Mas sem dúvida nenhuma é um achado extremamente relevante”, ressaltou.

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