Depois da decisão do STJ mantendo a condenação de Jair Bolsonaro por ofensas a Maria do Rosário, a deputada voltou a sofrer ataques dos eleitores de JB.
Bolsonaro foi condenado em 2015 a pagar indenização de R$ 10 mil a Rosário por danos morais, mas recorreu.
Segundo a decisão, ele deve se retratar publicamente em jornais, no Facebook e no Youtube.
Em 2014, afirmou que Maria do Rosário não merecia ser estuprada porque a considera “muito feia”. Por essa mesma declaração, o deputado é réu no STF.
A nova tática dos seguidores de Bolsonaro é incluí-la em grupos de WhatsApp “sob medida”: policiais, detratores de direitos humanos, racistas, neonazistas, além de, obviamente, comunidades de bolsonaristas que fazem campanha para 2018 etc.
Quando ela sai dos grupos e bloqueia quem a adicionou, outro integrante a adiciona de volta. Ouça:
https://www.youtube.com/watch?v=1BJ8U2rmA3s&feature=youtu.be
Não são apenas as gravações: há também mensagens de texto do mesmo teor.
O material está sendo enviado para a Polícia Federal.
Em fevereiro, o DCM contou da campanha na internet de difamação de sua filha de 16 anos, protagonizada por extremistas ligados ao candidato do Patriota, ex-PEN.
Imagens da garota foram publicadas em sites como um certo “Faca na Caveira”, hospedado na Austrália, que contém “matérias” sobre, por exemplo, “4 tipos de armas que todo brasileiro deveria ter em casa”.
Os caluniadores se reúnem no site 55chan, conhecido por ser um antro com toda sorte de conteúdo racista, homofóbico, antissemita, militarista, pornográfico.
Todos são anônimos e trocam informações sobre protocolos para se proteger de rastreamentos.
Bolsonaro é seu messias. Eles tentam arregimentar subcelebridades: “Se o Alexandre Frota não falar sobre o assunto, a parada vai esfriar”, escreve um usuário.
Frota, aliás, já se manifestou sobre a sentença do Superior Tribunal de Justiça: