
O avião Boeing B737-800, da companhia aérea sul-coreana Jeju Air, fez 13 voos em 48 horas antes de decolar para seu último voo. A aeronave caiu neste domingo (29) e o acidente é considerado o pior da história do país, com 179 mortos.
A informação foi divulgada pela agência de notícias pública Yonhap, que cita preocupações da indústria aeronáutica com a responsabilidade da empresa em assumir compromissos para além de sua capacidade operacional.
A Jeju Air tem uma média de voos por aeronave alta para companhias de seu tamanho na Coreia do Sul. Entre julho e setembro, cada avião da companhia voou cerca de 418 horas, número mais alto registrado entre seis empresas domésticas.
Além de um voo para o próprio aeroporto de Muan, local onde a queda deste domingo ocorreu, o Boeing B737-800 foi para a Ilha de Jeju e a cidade de Incheon, ambos os destinos na Coreia do Sul, e viajou para destinos internacionais: Pequim (China), Kota Kinabalu (Malásia), Nagasaki (Japão), Taipé (Taiwan) e Bangcoc (Tailândia).
Imagens do acidente mostraram o avião deslizando de barriga em alta velocidade, atingindo um aterro de terra e explodindo em uma bola de fogo. Falha no trem de pouso pode ser a causa.
É o pior acidente de avião na história da Coreia do Sul ??:
179 MORTOS 2 SOBREVIVENTES pic.twitter.com/cYhBYNNOzg— Ciro Salla – ⓟ (@cirosalla) December 29, 2024
Não está claro para autoridades se o número de voos ou rotas contribuíram para o acidente, já que a queda foi atribuída a uma colisão com pássaros. O governo de Seul determinou uma inspeção de todas as unidades do modelo que caiu neste domingo.
A Jeju Air sofreu um baque comercial após a queda. Cerca de 68 mil reservas para voos domésticos e internacionais foram cancelados. Veículos de notícias locais também relatam que houve um aumento de cancelamentos de pacotes turísticos em agências especializadas em viagens.
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