
Guilherme Derrite “corrigiu” o texto em que retirava a Polícia Federal das investigações sobre o crime organizado e entregava tudo aos Estados.
O substitutivo é bacaninha. Permite que a PF investigue facções criminosas, desde que em parceria com os Estados e com comunicação prévia às autoridades estaduais.
Não precisa desenhar: Derrite quer que a PF avise criminosos de dentro dos governos, acumpliciados com grandes bandidos, que irá bater na casa deles.
É muito peito. É um gesto descarado de proteção ao crime organizado dentro dos governos estaduais.
Leiam o que diz Marivaldo Pereira, secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça:
“Se a PF quiser investigar o escritório do crime e houver envolvimento de autoridades locais, ela será obrigada a avisar o próprio Estado? O projeto, na prática, cria mecanismos de blindagem ao crime organizado. É o presente de Natal que Derrite entrega às organizações criminosas.”