Líder da bancada evangélica tira sarro de Viagra nas Forças Armadas

Atualizado em 12 de abril de 2022 às 10:10
"Braço forte. Mão amiga"
“Braço forte. Mão amiga”, diz frase em caminhão do Exército

O presidente da bancada evangélica, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-AL), aproveitou para ironizar o escândalo envolvendo a compra de 35.320 comprimidos de Viagra, remédio que costuma ser usado para tratar disfunção erétil, para atender as Forças Armadas. A aquisição foi feita pelo Ministério da Defesa do governo Jair Bolsonaro, amplamente apoiado pelos evangélicos.

Ontem, ao desembarcar em Brasília de um voo do Rio, ele pediu uma atualização sobre as notícias aos seus seguidores. “Estava em voo e perdi as últimas do dia. Quais as novidades?”, publicou.

Ele se supreendeu ao ouvir da coluna Radar, da revista Veja, que o Viagra das Forças Armadas era um dos assuntos mais comentados do dia. O parlamentar deu uma risada ao saber da compra do medicamento, cuja maior parte teria como destino a Marinha.

“Que eu saiba Viagra só serve para uma coisa, não? Vejam só, não se fazem mais marinheiros como antigamente”, ironizou.

“Deus, pátria, família e Viagra”: políticos comentam o caso

Diversas personalidades da política usaram o Twitter para se posicionar sobre o escândalo – ou para simplesmente tirar um sarro. O pré-candidato ao governo do Paraná Roberto Requião (PT) foi um deles. “Deus, pátria, família, picanha e Viagra”, escreveu o paranaense, lembrando os gastos milionários do Ministério da Defesa em itens como picanha, salmão e filé mignon.

Já o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) foi mais sistemático, lembrando outro absurdo cometido pela gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Governo Bolsonaro veta a distribuição de absorventes para mulheres pobres e libera a compra de Viagra para as Forças Armadas”, disse.

O pré-candidato ao governo do Rio pelo PSB, Marcelo Freixo, também se manifestou. “O governo Bolsonaro autorizou a compra de 35 mil comprimidos de Viagra pelas Forças Armadas. É um deboche com milhões de brasileiros que sofrem com a falta de medicamentos nos postos de saúde. O Ministério Público tem que investigar essa farra com dinheiro público”, cobrou ele.

 

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