“Bandido”: Eduardo diz que trocou número após sofrer “insultos e chacotas”

Atualizado em 25 de agosto de 2025 às 13:39
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) com celular na mão. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta segunda (25) que precisou trocar o número de celular após o indiciamento da Polícia Federal. Ele diz que a informação foi exposta pela corporação no relatório em que foi indiciado.

O parlamentar é investigado por coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. “Entre insultos e chacotas que passei a receber, comunico que mudei meu número”, escreveu Eduardo em publicação no X.

O filho “03” do ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou ainda capturas de tela mostrando as mensagens recebidas. Nos prints, ele é chamado de “bananinha” e aparece incluído em grupos nos quais recebeu ofensas.

Eduardo também mostrou os xingamentos que recebeu, como “Vai tomar no cu seu bandido. Lesa pátria” (sic) e “golpista”. Segundo os prints divulgados pelo deputado, ele recebeu 86 ligações e acumulava 362 mensagens não lidas em apenas um dia.

Veja:

O relatório da PF aponta trocas de mensagens entre Bolsonaro, Eduardo e o pastor Silas Malafaia. A investigação indica que Eduardo teria atuado ativamente em estratégias para pressionar autoridades brasileiras.

Além da articulação digital, o deputado aparece em diálogos sobre a articulação golpista contra autoridades brasileiras, principalmente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do processo contra o seu pai.

Caique Lima
Caique Lima, 27. Jornalista do DCM desde 2019 e amante de futebol.