
Governos de diversos países têm condenado o ataque de Israel a hospital na Faixa de Gaza que deixou ao menos 500 mortos. Autoridades do Catar, da Turquia, do Irã e do Egito, por exemplo, criticaram a ação israelense.
O Ministério de Relações Exteriores do Catar afirmou que teme as consequências do crescimento dos ataques israelenses. “A extensão dos ataques israelenses na Faixa de Gaza incluir hospitais, escolas e outros centros populacionais é um escalonamento perigoso”, afirmou a pasta em nota.
Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, afirmou que o ataque israelense ao hospital de Gaza foi “o exemplo mais recente dos ataques desprovidos dos valores humanos mais básicos”. O ministro das Relações Exteriores do país chamou a ação de “ataque bárbaro”.
O ataque foi “hediondo” e configura “um crime de guerra selvagem” para o governo iraniano. Autoridades do Egito também condenaram o ataque israelenses e classificaram o episódio como “uma violação perigosa do Direito Internacional Humanitário”.
O ataque a hospitais e outras instalações de saúde civis durante conflitos é crime de guerra para a Convenção de Genebra de 1949, série de tratados internacionais sobre o Direito Humanitário. Israel está entre os Estados que se comprometeram com o acordo desde julho de 1951.
O bombardeio ocorreu na tarde desta terça (17) no hospital Al-Ahli Arabi. Havia centenas de pessoas feridas abrigadas nas dependências da unidade de saúde e várias ficaram presas nos escombros do prédio após o ataque.
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De acordo com autoridades de Gaza, um ataque aéreo contra o hospital resultou em mais de 500 mortos. Palestina decretou luto
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— Metrópoles (@Metropoles) October 17, 2023