BBB: Davi e a deslealdade masculina. Por Nathalí

Atualizado em 21 de abril de 2024 às 13:40
Davi em participação no É de Casa. Foto: Reprodução

Davi em participação no É de Casa. Foto: ReproduçãoO campeão do BBB 24 Davi Brito, cuja vida conjugal tem sido uma novela ao alcance de todos, é o assunto do momento.

O motivo: depois de se declarar para a esposa – chamando-a de esposa – durante o confinamento, o motorista e agora milionário declarou, menos de uma semana após a vitória, que Mani Rego não é sua esposa, mas namorada, e que ambos estariam “se conhecendo”.

Para a história ficar ainda mais escr*ta, a Folha de SP noticiou que a mudança de postura de Davi deve-se a orientações profissionais de seu advogado, para eliminar a possibilidade de Mani ter direito a parte do prêmio, ou possa dele desfrutar.

Quer dizer: a mulher está casada há quase dois anos, esperou e torceu pelo marido durante todo o tempo de programa, e é recompensada com traição e deslealdade.

É verdade que “esses casos de família e de dinheiro” são complicados e vão além do que o grande público pode vir a conhecer, mas Mani fez questão de se posicionar em suas redes sociais.

“Soube da mudança de status do meu casamento por entrevistas”, disse a cozinheira, que deixou de seguir o ex companheiro nas redes sociais.

Nem todo homem, mas sempre um homem: não é incomum assistirmos a homens abandonarem suas fiéis companheiras quando atingem determinado patamar no que se refere a poder aquisivo.

Davi e Mani. Foto: Reprodução

Grana. Money. Bufunfa.

Diante disso, os homens mais desleais tornam-se ainda irreconhecíveis.

Me parece que quanto mais dinheiro um homem tem, mais ele deseja desfilar com sua esposa troféu, em geral interesseira e gostosa.

Mani, que, apesar de belíssima, não corresponde aos (absurdos) padrões estéticos da atualidade, não serve como esposa troféu, não significa “status” e ostentação, é uma mulher real e uma companheira leal.

O novo milionário deslumbrado abandona a companheira que havia escolhido para, muito provavelmente, ostentar uma mulher à sua altura.

Depois da repercussão negativa do post de Mani, Davi perdeu seguidores: Anitta e Carolina Diackman pararam de seguí-lo no Instagram, e outros tantos famosos e anônimos prestaram apoio à baiama.

Coincidentemente ou não, o canalha declarou-se publicamente à companheira através das redes sociais.

Nessa novela da vida alheia, o que fica claro é o quanto, para quem não tem caráter, qualquer laço pode ser sacrificado quando o dinheiro é tratado como um Deus, e, principalmente, o quanto um homem pode ser desleal com sua companheira em nome desse Deus.

Homens estão autorizados socialmente a abandonarem suas esposas para ostentarem um troféu mais brilhante.

A Bahia e os baianos, que o ajudaram a chegar onde chegou e jamais receberam dele qualquer agradecimento, estão, decerto, estupefatos com o Davi que só se revelou após o fim do confinamento: um homem desleal e egoísta.

Triste saber, para além disso, que este é o tipo mais comum de homem em uma sociedade que fecha os olhos para sua falta de fidelidade e lealdade, e endossa até mesmo abusadores e homens violentos (imagina um cara de 21 anos que sacaneia a esposa).

A boa notícia é que o advogado contratado por Davi parece ser absolutamente incompetente, porque não é preciso ser um gênio pra saber que a companheira do motorista tem, sim, direito à sua parte do prêmio, porquanto a União estável (que não precisa ser documentalmente comprovada) equivale à comunhão parcial de bens: ou seja, bens e valores adquiridos durante a relação pertencem aos dois.

Que Mani tenha forças para reinvindicar o que lhe pertence, e que a humilhação pública não consiga apagar seu brilho.

Mani, estamos com você.

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