
O Banco Central informou que não pretende divulgar nota oficial sobre as supostas conversas mantidas nos últimos meses entre o presidente da instituição, Gabriel Galípolo, e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. A posição foi confirmada após a circulação de informações sobre contatos entre ambos. Com informações do Poder 360.
Galípolo afirmou a interlocutores que não sofreu pressão para vetar a venda do Banco Master ao Banco de Brasília (BRB). A operação foi anunciada em setembro e, posteriormente, o Banco Master teve a liquidação decretada em novembro.
As supostas conversas entre Galípolo e Moraes ocorreram em diferentes momentos e por distintos canais. O presidente do Banco Central declarou que o tema da venda foi tratado apenas uma vez, no início de setembro, antes do anúncio da operação.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que Moraes teria ligado para Galípolo algumas vezes em um único dia. As referências teriam ocorrido em reuniões com banqueiros e em encontros no Supremo Tribunal Federal.
A contratação da advogada Viviane Barci pelo Banco Master também foi citada no contexto das especulações. O contrato previa pagamento mensal de R$ 3,6 milhões por 36 meses, totalizando R$ 129 milhões, conforme divulgado pela jornalista Malu Gaspar. O conteúdo integral do contrato não foi tornado público, e nem o banco nem a advogada comentaram as informações.