Bolsonarista que matou petista queria decapitar a vítima

Atualizado em 9 de setembro de 2022 às 14:01
Rafael Silva de Oliveira sendo conduzido a delegacia por policial civil

Na manhã de quinta-feira (8), um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), Rafael Silva de Oliveira, matou seu colega de trabalho Benedito Cardoso dos Santos, que defendia o ex-presidente e candidato Lula (PT), durante uma discussão política. Segundo a Polícia Civil, o autor do crime tentou decapitar a vítima com machado e depois fez imagens do corpo.

Em entrevista, o delegado Higo Rafael Ferreira de Oliveira afirmou que, após assassinar Santos, Oliveira tentou decapitá-lo com um machado, porém não conseguiu concluir o ato.

O assassino afirmou que, em certo momento, a discussão começou a ficar exaltada e os dois começaram uma troca de socos. Rafael alegou ter “saído de si” e matado Benedito com 15 golpes de faca. Ele tentou fugir após o ato, mas foi encontrado e levado à delegacia.

Faca utilizada no crime. Foto: Reprodução

O crime ocorreu durante a madrugada em uma fábrica de cerâmica em Confresa, no Mato Grosso. O autor do crime confessou ter matado o colega e filmado o corpo. Ele passou por uma audiência de custódia e foi mantido em prisão preventiva pela Justiça de Mato Grosso.

Nesta sexta (9), o juiz Carlos Eduardo Pinho Bezerra de Menezes, de Porto Alegre do Norte (MT), converteu em preventiva a prisão em flagrante de Rafael Silva de Oliveira.

“O autor foi até um barraco e voltou com um machado, se dirigiu até a vítima que ainda estava com vida e tentou desferir um último golpe fatal no pescoço dela. Após isso escondeu as armas do crime”, afirmou o magistrado na decisão.

Veja a fala do delegado Higo Rafael:

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