O empresário bolsonarista Thiago Brennand foi condenado a dez anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo estupro de uma mulher em 2016 em São Paulo. Ele também é acusado de filmar os abusos e ameaçar divulgar os registros na internet.
A vítima foi estuprada diversas vezes por Brennand durante três semanas, segundo a decisão da Justiça. O empresário conheceu a mulher por meio do Instagram e a convidou para sair. Inicialmente, ela aceitou ter relações sexuais com Brennand, mas passou a recusar contato após notar sua agressividade.
O empresário dizia à vítima que se ela não fizesse sexo com ele as gravações seriam vazadas na internet. A mulher, que tinha uma filha de 3 anos à época, afirmou que temia que a criança tivesse conhecimento dos registros e por isso não denunciou Brennand à época.
A vítima ainda contou que foi perseguida por Brennand, que não aceitava o fim do relacionamento, e que teve que se mudar e colocar uma porta blindada em sua casa. Ela também contou que sofreu transtornos alimentares, perda de cabelo, danos psicológicos e emocionais depois dos abusos.
Ao condenar o bolsonarista, a Justiça afirmou que as provas no processo confirmam “violência e grave ameaça”, além de constrangimento para manter “conjunção carnal”.
Essa é a quarta condenação de Brennand, sendo a terceira por estupro, que está preso desde abril de 2023. A primeira ocorreu em outubro do ano passado, com uma pena de oito anos e seis meses; a segunda é do mês seguinte e tem pena de um ano e oito meses; e a terceira, é de janeiro de 2024, com uma pena de oito anos.
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